Nessa madugada de segunda para terça (25/02/14), foi ao ar no Jornal da Globo uma matéria sobre mulheres empreendedoras. E lá estava a Bebêchila!
Matéria curtinha, mas bem clara em relação às mudanças do perfil das empreendedoras.
As minhas meninas se divertiram montando comigo as caixas de envio para a gravação...! rs
Cliquem no link para assistir a matéria:
http://g1.globo.com/jornal-da-globo/noticia/2014/02/empreendedoras-nao-trocam-o-seu-proprio-negocio-por-emprego-formal.html
25/02/2014 02h02
- Atualizado em
25/02/2014 02h02
Empreendedoras não trocam o seu próprio negócio por emprego formal
Brasil tem cerca de 6 milhões de mulheres empreendedoras.
Na maioria dos casos, elas são proprietárias de pequenos negócios.
Janaína Lepri
São Paulo, SP
Uma pesquisa traçou o perfil das empreendedoras brasileiras e mostrou
que a maioria não quer nem pensar em trocar a empresa por um emprego
formal. Para a microempresária Ligia de Sica, a ideia de começar um
negócio nasceu junto com Helena, a filha mais velha dela. Lígia não
encontrava uma bolsa do jeito que queria para carregar tudo que um bebê
precisa. Por isso, inventou uma que ficou tão sob medida que vieram as
encomendas de outras mães. “Comecei a rascunhar o que gostaria,
encontrei uma costureira e começamos a trabalhar os pilotos juntas”,
conta a microempresária.
O levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito mostrou que quase
metade das mulheres empreendedoras é como Lígia: percebeu que havia uma
oportunidade e abriu a própria empresa. Grande parte escolheu um ramo
que tem afinidade e está feliz com os resultados.
Ao todo, são 6 milhões de mulheres empreendedoras no país. 72% das
entrevistadas nessa pesquisa disse que não trocaria a própria empresa
por um emprego formal. Metade tem jornada de mais de oito horas e 37%
não tiram férias. Em geral, elas abrem pequenos negócios: 20% têm
empresas de estética, 12% trabalham com alimentação e 11% com vestuário.
“Dois terços praticamente faturam ate R$ 60 mil por ano, que é uma
média de R$ 5 mil por mês. Há um nível de informalidade muito grande, um
terço são informais, não emitem nota fiscal e têm empresa constituída. O
que, de certa forma, reflete o empreendimento brasileiro de um modo
geral, não só o feminino", explica Flavio Borges, gerente do SPC Brasil.